警訊126期 Revista da P.S.P. 126

36 3. Escute: No momento da raiva, é ainda mais necessário ouvir o pensamento da outra parte (talvez uma pessoa/situação). Se a situação permitir, é melhor registrar com papel e caneta, a escuta à outra parte e o registo ajudam no pensamento e resposta racionais. Há muitas perguntas resultantes do pensamento racional , como por exemplo: acha que a out ra parte deve ser responsável por algumas situações insatisfatórias? O comportamento da outra parte afceta o funcionamento do serviço e envolve a si mesmo? Essa medida é só para si próprio ou para todo o serviço? A outra parte está a explor os seus próprios direitos e interesses? ou não trata com igualdade, causando injust i ça? A out ra par te provocou-o intencionalmente ? Contudo, em alguns casos, pode já ter sido usado o tratamento acima mencionado, mas “ainda estava irritado”, então tente sair da situação que o deixa com raiva, ou abande a discussão que não consegue chegar a um consenso, e depoi s faça alguns comportamentos concretos para se acalmar, como por exemplo, aliviar a raiva através de desporto, gritar num lugar vazio, colorir e abiscar em papel branco, rasgar papel, escrever um diário, tomar um duche frio, falar com a pessoa de confiança, entre outros. Procure um método que lhe ajude a desviar a atenção, mas, antes de mais, não se pode prejudicar os outros, é preciso tempo para explorar e praticar o que funciona bem para si próprio. O que podemos fazer em geral para nos ajudar a tratar das nossas emoções de irritação? 1. A nível pessoal, geralmente não acumulamos problemas, se acumularmos cada vez mais pequenos problemas não resolvidos (por exemplo, insatisfação com membros da família), as emoções negativas que nos acompanham vão crescer cada vez maior como uma bola de neve. Quando se encontrar uma ocasião, estourará tudo, e os outros não só seriam incapazes de nos entender, mas apenas pensariam que causamos problemas sem motivo. Pelo contrário, isso cria-se uma oportunidade de sermos rotulados por outros, pelo conseguinte, quando nos encontrarmos problemas, devemos tratá-los e procurar soluções. Além disso, aprenda a lembrar-se sempre de que: 1.1 A raiva frequente, leva-te por f im a seres consumido pela ira e traz efeitos físicos e psicológicos negativos a longo prazo. Por exemplo: “Tenho estado zangado por muitas noites, vou parar por aqui, tenho de dormir esta noita.” 1.2 Reduz i r as r ec l amações : r ec l ama r com frequência não ajuda a alterar a situação, deves aceitar o estado em que te encontras, e é mais prático utilizar o espírito de reclamação como uma forma de encontrar soluções para os teus problemas. 1.3 Baixar as tuas expectativas em relação aos outros pode diminuir a decepção e, eventualmente, a raiva provocada. 1.4 Deves aceitar que o mundo é inerentemente injusto: é razoável esperar ser tratado de forma justa, mas a injustiça faz parte da vida, podes perguntar por que é que não és tratado assim? Também podes perguntar por que é que posso ser saudável, válido? A busca da justiça absoluta só irá te acrescentar aborrecimentos desnecessários.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTk1OTI2